Veja bem, meu bem
E aqui estou eu de novo. Apenas praticando o ato da escrita
para não perder o costume, para não deixar de fazer o que amo, para cumprir com
o dito por mim nos últimos dias.
Há pessoas que gostam das minhas palavras, e há aquelas que
nem ao menos entendem o que eu digo, porque eu mesmo sou um emaranhado de
sentimentos e confusões.
Falarei de novo sobre você. Ah, meu bem, você será a
inspiração dos meus inúmeros textos; desde quando eu me entendo por aspirante
à escritora, até depois do nosso casamento que se passa na minha cabeça nos
meus mais malucos sonhos. Eu conheço outras pessoas, tenho aqueles
"instant crush", que chegam de levinho e acabam como um vendaval, mas o
coração é frio e duro que nem pedra nos dias de hoje; não dá para negar. Não há
uma pessoa sequer que tenha passado pela minha vida depois da nossa história
que eu tenha gostado realmente, não pelo menos do jeito que eu gostei de ti.
Sabe quando você escuta "wish you were here" do Pink Floyd, pensando
na pessoa que ama, e imaginando-se num altar? Ou na praia, com todos os
convidados de branco e descalços, quem sabe... Meu Deus. Que loucura.
Eu sei que a tecla até calejou de tanto que eu bato nela, mas
a história é a seguinte: eu sou aquele tipo de pessoa que só vai gostar de uma
pessoa na vida. Digo, de verdade. Porque muitos caras já passaram por ela, me
arrancando suspiros e trazendo emoções ao meu pequeno e quente coração, mas com
você é diferente. Você se tornou (ou sempre foi, vai saber), a exceção das
exceções. A história mal contada e mal resolvida que nem bem vivida foi. O cara
do cabelinho enrolado que ficava lindo de branco, e que eu insisto em citar
em todos os textos, poesias e pequenas frases escritas em cada fim de caderno
escolar. E olha que eu já estou indo para o terceiro ano da faculdade.
Em todos meus diários vai ter seu nome ou algo explícito que
se refere à você. Veja bem, meu bem, sinto te informar, mas tem coisas que não
saem do meu coração depois que entram. Você é uma delas - uma pena e um alívio
ao mesmo tempo. Pensei que já não tinha mais meu músculo cardíaco, até você
teclar em algumas letras e me mandar um oi que mudou toda a minha percepção. Eu
amo o jeito que você escreve, que me faz sorrir, e me faz deslizar os dedos
pelo teclado tão rapidamente como eu estou fazendo agora. Eu não preciso
pensar, não preciso refletir ou ao menos decidir por pressionar o enter ou não.
Quando vou ver estou lá, indagando coisas que nunca serão verdadeiramente respondidas, falando besteiras e bobagens que você já está cansado de saber.
Adivinha pra quem é esse texto? Mais uma vez, pra você.
E olha que eu já te fiz muitos últimos escritos.
Your story is very fascinating. I was absorbed until the end of the article. I would like to know what did you mention about in this post? Is it a secret?
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